Desejo que o Pai de toda a criação me conceda poder estar livre de pensamentos e atitudes que me impeçam de contemplar o Ser em plenitude.
Desejo que eu tenha sabedoria para afastar o que não me conduz à presença da Paz porque isso não me traz saúde e é somente na saúde do corpo e da mente que posso ter serenidade.
Desejo aprender com Jesus a ser serena. Ele padeceu sob Pôncio Pilatos - aquele que representa a indisposição de fazer o bem - e mesmo assim não desistiu de transmitir amor, perdão, compaixão, união até seu último suspiro.
Desejo ser consolada das minhas angústias e aflições por aquele que sopra suavemente, como um brisa em dia quente, levando os pensamentos negativos que nos impedem de oxigenar a vida e sentir a presença do Eterno em sua plenitude.
Desejo que meus pensamentos e minhas orações estejam voltados para a Luz do Criador porque é somente neste caminho que minha vida terá sentido.
Desejo, enfim, acender a Luz nas dificuldades, dissipar as sombras e elevar-me à plenitude onde está a vibração de Deus. Só ai é que realmente gozarei de Paz!
Amém!!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Justin, por favor, não volte. Desde já, agradeço.
Acabei de ler
um artigo que resumiu a passagem do Justin Bieber pelo Brasil: sexo, drogas,
ostentação, maus tratos, pichação etc etc etc. Nas redes sociais estão falando
muito sobre isso. Mas acho que a abordagem da situação não está muito adequada.
Tem postagens que abordam assim: “Este é o Brasil!” Oi? Estão colocando os
brasileiros como responsáveis por essas atitudes repugnantes???
Alguém
comentou que o Brasil (como sempre se fala) só é conhecido no exterior como um
lugar para orgias sexuais. Com licença, mas eu não concordo. E vou explicar por
quê.
Quando fui a
Cuba, por exemplo, eu aprendi a dançar salsa, visitei museus, assisti a
espetáculos muito bons, conheci o outro lado da moeda (a coisa toda que os
estadunidenses distorcem), ouvi histórias e encontrei pessoas
interessantíssimas, senti as fragrâncias locais (muitos bons perfumes se fazem
por lá), he hablado mucho en español...
enfim, vivi um pouco da cultura cubana.
E, por
incrível que pareça, com tudo isso e muito mais que se pode fazer e conhecer
por lá há quem pense que a única coisa boa de Cuba são charutos. Pode? Mas eu
não fumei charuto. Sabe por quê? Porque eu não gosto de fumar! Meu interesse
era me divertir naquele país fazendo o que me agrada, o que me dá prazer. Isto se passa
diferente com você ou com alguém que conheça? Ninguém viaja até outro país e
faz o que não gosta com o intuito de se divertir, não é?. Simples assim.
Então por que
o dito moçoilo veio ao Brasil e praticou orgias e crimes? Por que essas são as
únicas opções de diversão por aqui? Seguramente que não! Ele fez isso porque é
irresponsável, mimado, mal educado e gosta desse mundo subterrâneo! E tudo bem,
muitos gostam. Mas a culpa não é nossa. Em todos os lugares da Terra tem público para tudo. Prostituição não é ocupação
exclusivamente de brasileiras. Fazer o quê? Para toda atitude errada existe um receptor para esse erro - lei da vida.
A questão é
que esse menino, como muitos outros fabricados pelas grandes gravadoras e
enfiados goela abaixo do público, seja adulto, jovem ou juvenil, não passa de
um impostor! Isso mesmo: “s.m.
Que ou quem engana com falsas aparências, com mentiras.”- Aurélio.
Essa figura que foi programada e projetada para “arrasar os corações
das adolescentes” e assim vender tudo o que levar seu rostinho maquiado na
propaganda sinto em informar meninas, não é o que
aparenta – bonzinho, limpinho, asseadinho. Ele é um ser humano comum que faz
maldade, cheira mal, fica cansado de tanta gente em volta babando nele e, o mais
grave para mim: gosta do subterrâneo, do esgoto, do que parece sujo. Foi criado para ser uma super estrela,
mas agora seu ego não cabe mais dentro de seu frágil corpo.
Nos tempos atuais a aparência é o que importa no mundo dos
negócios, principalmente os milionários, mas ai daquele ou daquela que se deixa
levar pelas aparências: acaba com cara de babaca, como Mary Lu, a galinha do Ultrage
a Rigor que, como todas as galinhas, botava ovo pela cloaca.
Daniela Leão Siqueira
07/11/13
sábado, 2 de novembro de 2013
Obrigada pelo Bolsa Família
Escrevi esse texto há uns 4 anos. Estou postando em comemoração aos 10 anos do Bolsa Família.
Recentemente
tenho acompanhado melhor o processo eleitoral pela “corrida pela presidência”.
Confesso que
fiquei um pouco cansada e não entendia muito bem por que.
Debrucei
sobre esse cansaço, perguntando-me por que esse assunto não estava me
interessando tanto, enquanto tantas pessoas debatem sem parar a questão. Tive
um estalo: não tenho muito interesse por números - deve ser culpa da minha
professora de matemática, quem insistentemente fazia parecer que aqueles que
não entendiam as equações de 4° grau eram burros. Acreditei piamente nisso.
Felizmente
aprendi com o Rubem Alves que a inteligência só guarda aquilo que interessa ao
corpo. Que aquilo que aprendemos por imposição não carregamos para sempre.
Simplesmente apagamos da memória. Aceitei minha dificuldade com a matemática.
A culpa não é
da professora. A verdade é essa: não gosto muito de números. Para mim, não
significam muita coisa... talvez minha idade, meu peso, minha conta bancária
negativa... Não me interessa quanto subiu a bolsa enquanto o Lula era
presidente, quanto o país subiu ou desceu durante seu mandato, quanto cada
setor da economia cresceu ou decresceu, quanto foi a inflação do período
considerada com o mesmo período do ano interior. Tudo isso é muito confuso.
Não! Números, definitivamente, não me agradam.
O que
interessa ao meu corpo é a alegria. Essa sim me faz vibrar. Vibro com a alegria
das crianças, com a vida simples do campo, com o amor inocente daqueles que
amam o Brasil simplesmente porque aqui nasceram.
Fico feliz de
saber que o sertanejo ficará lá, no sertão, fazendo coisas que sertanejos
gostam de fazer, porque as oportunidades chegaram para ele também.
Alegra-me
saber que as crianças podem ir para a escola, não precisam mais trabalhar,
porque a comida nas suas casas está garantida.
Vibra o meu
coração em saber que os antes chamados “pobres”, aqueles que assim são
classificados porque não têm dinheiro, agora podem comprar coisas que têm
vontade de comprar.
Transborda
meu coração quando ouço dizer que pessoas dantes desempregadas, ansiosas por
sentirem-se úteis, agora têm para onde ir ao levantarem-se pela manhã. Ainda
que tenham que levantar-se de madrugada.
Outras
memórias também me trazem alegrias: jovens com perspectiva, pessoas trabalhando
duro para crescerem na vida, humanos sendo solidários, pessoas sentindo-se mais
dignas...
Outro dia eu
estava ouvindo no rádio a Miriam Leitão e o Sardenberg comentarem que não
entendiam o por que do setor de papelaria/livraria haver sido o que mais
cresceu em julho, sendo que é o período das férias.
Coitados...
eles só enxergam números! E os números não lêem, não adquirem conhecimento, não
querem crescer, não falam... Os jornalistas não perceberam que não foi o setor
que cresceu, foram as pessoas que leram mais, que aprenderam mais, que
cresceram mais!
As minhas
alegrias têm alguma relação com o processo eleitoral mesmo não estando relacionadas
com os tais números? Se a sua resposta for não, a minha será: Não importa:
sinto-me parte desse processo, pelo simples fato de que eu SOU BRASILEIRA, COM
MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR.
Obrigada,
presidente, por haver contribuído para aumentar meus motivos de alegria...
Daniela Leão
Siqueira
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Quem disse que outono não é a estação das flores?
Algumas flores desafiam o frio, o vento, o tempo... A
estação insiste em fazê-las permanecer lá dentro da terra, quentinha, semente!
Mas elas são fortes, persistentes e insistem em cumprir seu instinto primitivo:
FLORESCER!
Como filhos da mesma Terra, assim também somos nós.
Muitas vezes insistimos em sermos humanos.
Mesmo em meio à tristeza, à violência, ao preconceito, à
indiferença. Resistimos à estação mundo que, muitas vezes, nos convida a
permanecermos em nossa zona de conforto, lá dentro de nossa casa!
Será que é mais fácil para as flores resistirem ao outono
do que para nós resistirmos ao mundo? Acredito que sim.
A única explicação que encontro é a seguinte: as flores
não pensam, não enxergam, não sentem a estação. Elas apenas florescem...
Já nós pensamos, somos racionais. Sentimos e percebemos
as adversidades do mundo no qual estamos indispensavelmente ligados. Às vezes,
sentimos com tanta intensidade que ficamos paralisados, desmotivados e isto nos
impede de cumprir nosso instinto primitivo de humanos: AMAR!
E não é este os dois primeiros mandamentos? Amar o
Criador e ao semelhante? Então nossa função vital é amar!
Acredito que este foi o real motivo da visita de Jesus
pela Terra: nos ensinar a amar. “Eu vim para que tenham vida e vida em
abundância.”
Jesus nos ensinou que devemos obedecer aos nossos
instintos primitivos, sem racionalizar nem sentir muito as “forças” da estação
pela qual estamos passando. “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo: Eu
venci o mundo!”
Com a inspiração Dele podemos vencer as adversidades e
praticar nossos instintos primitivos, sem racionalizar muito os problemas
trazidos pela nossa existência. “Não peço que os tire do mundo, apenas que os
livre do mal.”
Que as flores floresçam mais nos outonos e que nós
possamos amar mais o mundo!
Daniela Leão Siqueira
15/06/13
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